Às vezes Deus tira não para te punir,
mas para te libertar.
O que mais dói não é o fim da relação.
É a indiferença de quem tinha tudo de você e resolveu
te virar as costas.
Não foi a despedida que mais machucou. Foi ver
alguém que você tanto amou retribuir com descaso,
desprezo. Simplesmente te trocando por outro.
No fim, o vazio não veio da partida.
Veio da frieza de quem nunca soube te valorizar.
Você se torna o porto seguro. Aquele para quem as pessoas correm quando o mundo desaba, o ombro que está sempre disponível, a solução para a crise da madrugada. E você faz, porque se importa. Porque, para você, amar é, acima de tudo, estar ali.
E, aos poucos, você se acostuma a ser um cais de chegada, mas nunca um navio que parte para uma viagem a dois. As pessoas atracam em você, reabastecem a energia, consertam o que está quebrado e, depois, zarpam para o próprio destino, te deixando com a ressaca da partida delas.
Você fica ali, esperando. E, na solidão da sua própria necessidade, quando é você que precisa de um porto, não há ninguém na outra ponta do rádio. O silêncio é a única resposta.
É nesse eco vazio que a verdade mais brutal te encontra, e ela chega sem pedir licença. Aquela pessoa nunca gostou de você. Ela só gostava do jeito que você sempre estava ali por ela e para ela. Era cômodo.
Você não era o amor; era a conveniência. Não era o parceiro; era o serviço de emergência. Seu valor não estava em quem você é, mas na função que você exercia. E essa é uma das dores mais solitárias que existem.
A lição, aqui, não é se tornar amargo. Não é fechar o seu porto para todos os navios. A lição é aprender a identificar os piratas. Aqueles que só querem saquear seus tesouros — sua paz, sua energia, seu tempo — e ir embora, deixando apenas destroços para trás.
Sua capacidade de ser um porto seguro é a sua maior qualidade, não a sua fraqueza. Ela só precisa parar de ser um serviço público e se tornar um clube exclusivo, com uma única vaga de membro vitalício.
E essa vaga, meu amigo, antes de ser de qualquer outra pessoa, precisa ser sua.
* Marcos Adriano
Uma das despedidas mais difíceis é quando você ainda ama alguém, mas o relacionamento já não é saudável.
Seu coração implora para ficar, mas sua alma sabe que você precisa partir para proteger a sua luz.
Ficar significa esperar por mudança, esforço e reciprocidade. Nessa espera, você se encolhe. Você aceita palavras ofensivas e migalhas de afeto, sacrificando sua paz por alguém que dá o suficiente apenas para te manter por perto, mas nunca o bastante para te valorizar de verdade.
Partir é de partir o coração. Você vai duvidar da sua escolha, mas a dor de ficar e de se perder é muito maior. Você não vai embora porque parou de amar a pessoa. Você vai embora porque começou a se amar mais. Este não é um ato de raiva, mas de profundo auto-respeito.
Você escolhe a paz. Você escolhe a si mesmo.
E essa se torna a história de amor mais corajosa que você jamais escreverá.
O desinteresse do outro por você é para ser respeitado, não compreendido.
Aprender isso te liberta.
Aceitar o desinteresse do outro é um dos atos mais maduros de amor-próprio. Porque a mente busca explicações, mas o coração precisa de encerramento
— e eles raramente chegam juntos. A verdade é que nem todo afastamento tem motivo claro. Algumas pessoas simplesmente não sentem o mesmo, e isso não as torna cruéis, apenas humanas.
Tentar compreender o desinteresse é a forma mais sutil de se prender a quem já foi. É o ego tentando encontrar lógica no que, emocionalmente, ja terminou.
A insistência em entender vira desculpa para não soltar. E, no fim, não é o outro que te prende: é o seu próprio desejo de que a história tivesse sido diferente.
O amor amadurece quando você entende que reciprocidade não pode ser negociada. Que o desinteresse alheio não precisa ser interpretado, apenas respeitado. Porque continuar insistindo em quem não quer é o mesmo que negar a si mesma a chance de viver algo real. O silêncio do outro, por mais duro que pareça, é um convite à libertação.
Libertar-se é parar de dar significado ao que já foi escolha de alguém se afastar. É compreender que o fechamento não vem de fora, vem da decisão de seguir em frente mesmo sem resposta.
A paz chega quando você para de perguntar “por quê?” e começa a responder “e agora?”.
Quando é que acaba o relacionamento com a criatura narcisista?
Resposta 👇
Em poucas palavras seria quando VOCÊ termina e mantém o contato zero.
Mas levando em consideração a “sarna” que é um narcisista nunca é demais lembrar que eles NUNCA vão embora, é aquele eterno ciclo do abuso.
Bombardeio de amor, Desqualifica, Descarta, Difama e depois Suga de volta (Hoovering) para repetir TUDO de novo.
Por mais que vendam a imagem de inteligentes e bem sucedidos, são na verdade previsíveis, parasitas, preguiçosos, sem criatividade e exploradores.
Depois que você toma consciência do transtorno fica muito fácil identificar outros que porventura cruzar seu caminho.
Pessoas decentes, com educação e caráter não saem falando mal de quem já se relacionou.
Narcisistas colecionam relacionamentos mal sucedidos, MAS ele(a) é sempre a vítima, a pessoa que “fez de tudo” pela ingrata(o), que é a ex é louca(o), desequilibrada(o), interesseira(o), alienadora(or) – caso tenham filhos – a vagabunda(o), a puta(o). Os três últimos é quase um mantra na boca de todo narcisista.
O relacionamento com um narcisista só tem fim quando VOCÊ decide colocar um FIM.
Toda aquela palhaçada de sumir, fazer tratamento de silêncio, trair e colocar a culpa toda em você, te descartar, sugar você de volta para o ciclo de abuso e recomeçar TUDO de novo, não passa de MANIPULAÇÃO.
Todos sem exceção funcionam assim, são robôs do mal, que enquanto você não toma consciência e decisão de sair, destroem cada dia mais sua autoestima e saúde mental.
O que mais leva a vítima de volta para o ciclo de abusos é o fato de stalkear o narcisista e a atual vítima.
Entenda uma coisa definitivamente:👉 esse parasita precisa de alguém para sugar, precisa se alimentar. “Ah, mas ele(a) está tão feliz!” Não, ele(a) só está na fase inicial do ciclo, da mesma forma que esteve um dia com você.
E aquele dinheiro que ele(a) está gastando para conquista provavelmente é o mesmo que ele(a) extorquiu de você e de outras vitimas.
E aquela perguntinha que não cala na mente:👉 “Ele(a) vai voltar?” Sim, eles sempre voltam.
Pare de romantizar abuso.
Narcisista não mudam, você é quem tem que ter vergonha na cara e colocar um fim nessa relação abusiva.✍️
( Djalma Rodrigues )
cicatrizes
Dizem que o tempo tudo cura tudo,
mas não é tão simples.
Sempre ficam marcas e sequelas.
A dor passa mas as lembranças de um grande
amor não se apagam.
É estranho sentir saudades de alguém
que anda por aí, alguém que conheceu na intimidade,
mas já não te pertence.
Você até tenta, mas é impossível esquecer.
Porque há amores que marcam tanto que de uma
forma ou de outra, estão sempre presentes.
Pode até não doer mais, mas as cicatrizes
são para sempre
o que é bom, é bom A vida leva tudo de roldão Nada se detém, nada se retém O que vale é viver o momento Não importa o...