quinta-feira, 14 de junho de 2018



TÚ ME ACOSTUMBRASTE 



 "...tú me acostumbraste
a todas esas cosas
y tú me enseñaste
que son maravillosas
sútil, llegaste a mi cómo una tentación
llenando de inquietu mi corazón
yo non compreendia, cómo se queria
em tú mundo raro y por tí aprendi
por eso me pregunto
ao ver que me olvidaste
por qué non me enseñaste
cómo se vive
sin ti..."


(Lucho Gatica)

Sinto a tua falta o tempo inteiro.
De cada centímetro do teu corpo sinto falta.
Corpo que esquadrinhei e mapeei
a ponto de fundir-se ao meu.
E tornar-me refém do desejo onipresente
de tê-la sempre inteira para mim,
como tive um dia.

Sinto falta da tua voz,
do teu sorriso, tua alegria contagiante.
Sinto falta do teu cheiro,
do teu gosto, do teu gozo.
Sinto falta do teu jeito de eterna menina,
da tua delicadeza no trato das coisas,
do comedimento para lidar com os problemas.

Sinto falta, muita falta, de te ver todos os dias.
Mesmo nas crises, mesmo quando dos longos
silêncios que nos empunhámos, 
tolamente,
sem saber, ferindo de morte o que nos unia.
Sinto tanto, tanto,
por não ter me dado conta 
do mal que estava nos causando,
me afastando,
me isolando cada vez mais,
até tudo desmoronar.

Ah, meu Deus, quanta insensatez, quanto ignorância
por deixar que o amor da minha vida
definhasse dessa maneira.
Ambos, espectadores de um naufrágio anunciado,
agora irremediável, agora inexorável.
Posto que não te dispões a reconsiderar.
A nos dar uma nova chance.
Despedaçada a esperança, ferida de morte a confiança,
a crença de que possamos superar.
Nem mesmo assumindo minha parcela de culpa.
Nem mesmo disposto a tudo para te compensar
a decepção e sofrimento que te causei.

Ao que também me pregunto
Ao ver que me olvidaste 
Por qué non me enseñaste
Como se vivi
Sin ti...

.


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