segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

            


              PEQUENOS E INSIGNIFICANTES



Tão pequenos, insignificantes, num mundo tão grande 
e complexo.
Em que as coisas acontecem à nossa revelia,
orquestradas por mentes insanamente privilegiadas.
Sempre a sensação de antevéspera de algo ruim. 
Sempre uma certa inquietude, a vaga agonia de ver 
o tempo passar e nada se modificar.  
Mudanças acontecem, é claro, mas raramente para melhor. 
Com raras exceções, o pão sempre cai 
com a manteiga para baixo.
Ces't la Vie, diriam os chineses...

Pequenos e insignificantes são os nossos anseios.
Pequenos e insignificantes obreiros da eterna servidão humana,
à cumprir sua sina, ciclicamente, para que uma minoria de
privilegiados se beneficiem.
Nativos e cativos de um país em que tudo é vilipendiado 
                 precocemente conspurcado.
Quando não pela violência física e moral,
por maus hábitos incutidos na população carente de tudo,
               sobretudo, educação.
    
Pequenos e insignificantes no conjunto da obra, 
no contexto marginalizados, 
meras peças de uma engrenagem injusta e corroída,
à mercê de donos do poder inescrupulosos e gananciosos,
capazes de tudo sem qualquer remorso.  
Governantes e políticos desonestos, useiros e vezeiros
em dilapidar os cofres públicos, 
sonegando condições melhores de vida à população, 
               tirando comida da boca dos pobres.

Urge que isso tenha fim. 
Que as leis sejam endurecidas. Para serem temidas. 
Sem os subterfúgios jurídicos que incentivam a criminalidade. 
Esgotou-se o tempo do proselitismo barato do discurso 
pseudo-socialista que arrasou o país.
Ou não ? 
Ou continuaremos sendo pequenos e insignificantes
por opção ?




  

    






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