MINHA PÁTRIA
O que eu levo da vida é a magia
dos momentos que pareciam eternos.
A lenta juventude, a falsa impressão de que tudo
se ajustaria.
De que o amor jamais me trairia.
Me sinto como um viajante que se perdeu
ao longo do tempo.
Os sonhos de barro, quebrados.
À espera do que não veio.
Despreparado para as falsetas da vida.
Sou o que restou de mim.
Uma fração do que eu era para ter sido.
Mas de raízes profundas.
Adubadas por um coração generoso
que me permitiu seguir em frente.
Subsistindo na pátria em que nunca
deixei de ser menino.
Muito lindo, Ivan, não vejo a hora de estar com o seu livro nas mãos.
ResponderExcluirObrigado querida, também estou ansioso. Como quem espera um filho rsrsrsrs
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