acordes dissonantes
"A arte e o amor devem exprimir, e não explicar"
(Radindranath Tagore/1861-1941)
Se todas as cartas de amor são ridículas, como
nos assegura o grande poeta lusófono, o que dizer dos
tresloucados versos escritos
sob o eflúvios da paixão desenfreada,
inebriados pelos momentos prazerosos
que só o idílio amoroso é capaz de proporcionar ?
Tolos ? Patéticos ? Ridiculamente sublimes ?
Provavelmente isso e muito mais.
Emergidos do fundo d`alma, amálgama de todos
os sentimentos,
o discurso amoroso, seja qual for,
não concebe comedimento ou meias palavras.
Não se importa em ser tolo, patético, ridículo.
Que é exatamente o que o amor é.
Pleno de acordes dissonantes.
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