De tudo,
guardo pequenos sonhos,
medíocres anseios,
flores petrificadas à jusante da vida.
Dela, já não há lembranças
que valham a pena lembrar.
A dor esmaeceu, fechei o caderno e lá
ficaram os versos
que hoje só me causam pesar e vergonha.
De tudo,
levo comigo uma imensa e profunda
tristeza,
pelo desengano maior e mais atroz
que a vida nos pespegou.
Um amor com o mais indigno fim.
De tudo,
nem saudade restou.
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