diásporas
A esfinge finge labirintos espalhafatosos.
Sofismas subvertem as tramas divergentes.
Meandros ensimesmam o que não nego.
Dizendo o contrário.
Farsas se opõe a memória.
A escória fuzila-se pelas costas.
Os fatos rejeitam provas quando o óbvio
dispensa álibis.
Conflitos empíricos permeiam enredos oníricos.
O coração funde diásporas que tramam vilipêndios.
Na matéria finita, o desejo de evadir-se espia o caos
dos pactos inconsentidos.
Na ambiguidade, o olho azul quer descobrir-se.
O tempo-coletivo é señor de si mismo.
A alma suja conjura os devolutos lavradios.
Vivi para aprender que o ideal é sempre quimérico.
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