quarta-feira, 14 de fevereiro de 2024



                         roubando a loucura dos loucos





O tumulto das nuvens sobranceia almas triunfantes.

A elegância dos preconceitos emaranha-se 

em labores desafinados. 

A morte branca engendra ignorâncias iluminadas.

Nós somos a esmeralda das águas, a matiz dos colibris 

em chamas.

Ventres estéreis acalantam o mundo com seus

segredos estelares.

Cantarás e eu saberei que as feridas alumiam apoteoses.

Descansarás, pois, humildes e imaginosos

ante a clâmide austera da ciência.

Preceptores malsinados entretecem desditas silentes.

Roubando a loucura dos loucos.

Somos eras proferindo cascatas marulhentas em prol de ovações

proféticas.

Fídias esculpe o belo absoluto que a plebe ignara ignora.

Para que a erudição ? Para que o conhecimento ?

Universaliza-se a cultura do lixo para gáudio da humanidade.

LAOS DEO ! promulga a multidão apoplética.

Babel haveria de se rir de nosso destino.

Rastros de antigos acordes acabam em danças feéricas.

Nada se ajusta sem que se macule e se conspurque.

Não tenho nada contra, muito menos a favor.

Humanamente impossível não mentir.

Hoje, amanhã e sempre !

Marchamos certo, por causas tortas.

Trágicas criaturas, para onde vão ?

Votivas sensitivas ampliam os cemitérios.

Meu nome é amor mas pode me chamar de iva,

pássaro, anjo. 

Crucificado já estou.












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