a arte de amar
A arte de amar
dispensa conhecimento de causa.
Só se aprende praticando.
E nunca é a mesma coisa.
Armas e bagagens ajudam mas não resolvem.
A não ser faca de dois gumes.
Tudo começa pelo ponto de partida.
No sufoco, qualquer musa serve.
De preferência, de cama e mesa.
A arte de amar
dispensa formalidades.
Quanto mais teatral, melhor.
Sem perder a fábula de vista.
Na véspera, nada acontece.