As coisas nunca são como a gente quer.
E quando são, custam caro.
quarta-feira, 8 de agosto de 2018
terça-feira, 7 de agosto de 2018
FAKE DE MIM MESMO
Jamais terei a vivência que outros tiveram
Nunca o estofo, a dignidade,
a grandeza de tantos que fizeram história
Ou de outros que cruzaram meu caminho anonimamente
Nessa vida que escolhi, que me foi dada
Da qual não sei nada de nada
Já sem maiores expectativas
Mas ainda relutando em aceitar as coisas como são
Na tola presunção de algum dia
possa ser mais do que sou, saber mais do que sei
Do pouco que sei
Para não ficar à margem das coisas
Não me ater as coisas comezinhas da vida
Eis a luta que ainda me impele e motiva
A sair da inércia, alçar novos voos
Aceito as dificuldades da vida sem o altruísmo
e a generosidade dos limpos de espírito,
que segundo as profecias,
herdarão o reino dos céus
Assim como jamais serei como aqueles
que todos olham com respeito e devoção
Que inspiram milhões
Arrebatam multidões
Charlatões de toda espécie
Que se locupletam às custas da boa fé alheia
Não sou nem nunca serei o que não sou
Não sou lobo em pele de cordeiro
Aquele que foi sem nunca ter sido
Pois sempre fui o mesmo
Fake de mim mesmo
Não serei nunca o que querem que eu seja
O que veem não sou eu
É apenas uma casca, um invólucro qualquer
Para alguns, alguém que não sabe o que quer da vida
Para mim, alguém que simplesmente almeja
Uma vida menos miserável.
Uma vida menos miserável.
segunda-feira, 6 de agosto de 2018
agora que nada mais me prende a nada
Agora que nada mais me prende a nada,
que nada mais me oprime e tolhe,
quero tudo ao mesmo tempo.
Tudo que deixei de viver, de ter.
Tudo que me era sonegado.
Ao viver uma vida que não era minha.
Que era meramente repartida.
Daí a gangorra em que vivia.
Ora contente e resignado como um animal domesticado.
Ora macambuzio, frustrado por me ver cada vez
mais isolado e depreciado.
Agora que nada mais me prende a nada,
que nada mais me constrange e condena,
sinto que acordei para a vida para qual
Agora que nada mais me prende a nada,
que nada mais me constrange e condena,
sinto que acordei para a vida para qual
tinha adormecido.
Para os sonhos que pairavam como sonhos inalcançáveis.
E que por serem sonhos, podem ou não se consumar,
e mal algum me fará.
Agora que nada mais me prende a nada,
não me preocupo qual o destino que aguarda
minha nau sem rumo, meu exército de Brancaleone.
Tudo em mim reflui,
me evadindo de todos os cansaços.
Me apartando dos males e fantasmas do passado,
onde o real e o imaginário enfim se conciliam,
para uma nova e ardente realidade
Para os sonhos que pairavam como sonhos inalcançáveis.
E que por serem sonhos, podem ou não se consumar,
e mal algum me fará.
Agora que nada mais me prende a nada,
não me preocupo qual o destino que aguarda
minha nau sem rumo, meu exército de Brancaleone.
Tudo em mim reflui,
me evadindo de todos os cansaços.
Me apartando dos males e fantasmas do passado,
onde o real e o imaginário enfim se conciliam,
para uma nova e ardente realidade
em que tudo é fervor e claridade.
Assinar:
Postagens (Atom)
Postagem em destaque
a noite eterna a noite eterna chega devagar a vida passa devagar até tudo passar e você de repente acordar sozin...
-
DE SACO CHEIO Desconfio de pessoas que dizem não se arrepender de nada, mesmo porque, se errar é humano, não reconh...