segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019







Quer saber quem realmente gosta de você ? Comece a dizer não.




                      
                                                            rédeas curtas



Pensava que não viveria o suficiente para ver meu país sair do marasmo.
Das mãos de políticos corruptos, à mercê de magistrados despreparados e inescrupulosos.
Sob o jugo de gurus de araque, formadores de opinião venais, ídolos de merda. 
Um país condenado a padecer de males crônicos, oriundos de um sistema político corrompido e viciado.
De uma ditadura midiática pautada por veículos de informação 
comprometidos apenas com os próprios interesses.
De empulhações e imposições de toda espécie, desde o achaque fiscal às discrepâncias que agridem e sangram o cidadão de bem,
obrigado a bancar a casta de parasitas que toma conta dos três poderes.
O único país do planeta em que as classes política e de magistrados, que em tese deveriam ser guardiões da moralidade e decência, gozam de benefícios e mordomias moralmente indecorosas e injustificáveis. 
Que, não bastasse legislarem em causa própria, roubam e prevaricam em todos os níveis e setores. 
Desde garfar parte dos proventos de seus inúmeros subordinados, à infindável tunga em forma de comissões, propinas, desvios, fraudes, e tudo que é delito associados a uma classe política que chegou ao auge da podridão sob o regime lulo-petista.
E cujo finado regime ( Deus seja louvado ! ), ainda há quem enalteça e defenda.  

Pensei que não teria o prazer de ver esse cenário mudar, ainda que sob forte resistência por parte da vasta legião de predadores da pátria, e só espero que o governo bolsonarista aguente o tranco, e não se desvie da rota traçada. Pois apoio de seus eleitores não lhe faltará. 
Apoio e participação, como se vê na reação cada vez mais forte que ganha corpo nas redes sociais, contra todos os setores que encarnam o que já foi adequadamente definido como cleptocracia brasileira. Dos remanescentes do famigerado lulo-petismo às ratazanas que se mantém aferradas a seus postos e respectivos privilégios.
Situação que começou a se reverter a partir da renovação de quase 2/3 do Congresso nas últimas eleições, quem diria. E, sobretudo, pela aclamação de um homem que personifica o incontido desejo de mudança acalentado pela parte sadia de nossa sociedade. Felizmente, ainda majoritária. Felizmente, ainda ativa e disposta a dar respaldo a essa tão aguardada guinada.

Fora, Globo-lixo ! Fora banda podre do STF ! Prisão para os gatunos com foro privilegiado ! Renan, Dilma,Temer, o dia de ajuste de contas há de chegar ! E quer saber ? Salve a volta dos militares ! Danem-se as aparências, o politicamente correto. Não ganhamos nada querendo ser o que não somos. Rédeas curtas é o que o país precisa. Leis adequadas. Gente íntegra e bem-intencionada no poder, só para variar. Sem precisar prender e arrebentar, que isso são águas passadas. Usar farda  não é desdouro, muito pelo contrário, além do inegável preparo, os militares são muito mais confiáveis em termos de honestidade. 
Que é justamente o que o país mais precisa.





            


              PEQUENOS E INSIGNIFICANTES



Tão pequenos, insignificantes, num mundo tão grande 
e complexo.
Em que as coisas acontecem à nossa revelia,
orquestradas por mentes insanamente privilegiadas.
Sempre a sensação de antevéspera de algo ruim. 
Sempre uma certa inquietude, a vaga agonia de ver 
o tempo passar e nada se modificar.  
Mudanças acontecem, é claro, mas raramente para melhor. 
Com raras exceções, o pão sempre cai 
com a manteiga para baixo.
Ces't la Vie, diriam os chineses...

Pequenos e insignificantes são os nossos anseios.
Pequenos e insignificantes obreiros da eterna servidão humana,
à cumprir sua sina, ciclicamente, para que uma minoria de
privilegiados se beneficiem.
Nativos e cativos de um país em que tudo é vilipendiado 
                 precocemente conspurcado.
Quando não pela violência física e moral,
por maus hábitos incutidos na população carente de tudo,
               sobretudo, educação.
    
Pequenos e insignificantes no conjunto da obra, 
no contexto marginalizados, 
meras peças de uma engrenagem injusta e corroída,
à mercê de donos do poder inescrupulosos e gananciosos,
capazes de tudo sem qualquer remorso.  
Governantes e políticos desonestos, useiros e vezeiros
em dilapidar os cofres públicos, 
sonegando condições melhores de vida à população, 
               tirando comida da boca dos pobres.

Urge que isso tenha fim. 
Que as leis sejam endurecidas. Para serem temidas. 
Sem os subterfúgios jurídicos que incentivam a criminalidade. 
Esgotou-se o tempo do proselitismo barato do discurso 
pseudo-socialista que arrasou o país.
Ou não ? 
Ou continuaremos sendo pequenos e insignificantes
por opção ?




  

    






domingo, 17 de fevereiro de 2019


                          

                        no que eu acredito 








Eu não acredito no destino, mas acredito no acaso.
Para tudo há explicação, apenas foge a nosso entendimento.

Eu não acredito na justiça, mas acredito nas leis da natureza.
Tudo que vêm do homem é duvidoso.

Eu não acredito na virtude, mas acredito no instinto.
Tudo é circunstancial, a mesma pessoa pode ser boa e má.

Eu não acredito na sorte, mas acredito na força do pensamento.
Desde que se ponha mãos à obra.

Eu não acredito em promessas, mas acredito em boas intenções.
Embora o inferno esteja cheio delas.

Eu não acredito em verdades absolutas, mas acredito em mentiras sinceras. 
Não se vive sem crenças, mesmo enganosas.

Eu não acredito em Deus, mas acredito na fé.
O que vem a dar na mesma.

Eu não acredito no amor, mas acredito na amizade.
Posto que o amor acaba, e a amizade verdadeira não.

Eu não acredito em regeneração, mas acredito em compensação.
Ninguém muda, se regenera, mas o esforço é sempre louvável.

Eu não acredito em reencarnação, mas acredito em abduzão.
Se eu não tivesse visto, não acreditava.

Enfim, no creo en brujas, pero que las hay, las hay





sábado, 16 de fevereiro de 2019




Cresci ouvindo dizer que mulher não gosta de homem que corre atrás, que se humilha, e passei a vida sem me dar conta do mal que me fez represar os sentimentos. A ponto de não conseguir pronunciar as três palavrinhas mágicas : eu te amo. 










   
                   


                           A MENTIRA



                       

O mentiroso pensa que é esperto, mas no fundo não passa de um pobre diabo que vive de enganar os outros. E a si próprio.


A mentira é o salvo-conduto do diabo, e o passaporte para o inferno.


Mentiras piedosas, tudo bem. Mentiras inofensivas, vá lá, ninguém é perfeito. Mas não vá se habituando, pois quanto mais mente, mais vai se enredando. Perdendo a credibilidade. Até o dia em que mesmo falando a verdade, não vão acreditar.


Não tem jeito, todos mentem. A diferença entre o mentiroso eventual e o inveterado é que o primeiro está mais sujeito a se dar mal. Pela falta de prática.


É claro, há mentiras e mentiras. E há as mentiras sinceras, nas quais o próprio mentiroso acredita.



Mentir não pode, é feio. Omitir pode. Mas não é a mesma coisa ?  


Não há nada que o ser humano faça com mais desenvoltura do que mentir. Quem discorda não passa de um grande mentiroso.


O grande segredo de um relacionamento bem sucedido não é a honestidade, o respeito, nem mesmo a fidelidade. É saber mentir, omitir, fingir, matéria-prima da arte da dissimulação. Nenhum relacionamento aguenta doses maciças de sinceridade.


É muito difícil alguém ser bem-sucedido e ao mesmo tempo, confiável. 


A mentira é um tributo que a hipocrisia paga ao mau-caratismo.




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Sejamos sinceros : há momentos na vida de um homem  em que só mesmo recorrendo aos serviços de uma puta.  Que nada espera, nada exige, além ...