o correlato e o aludido
entre o canto e o bailado
entre o frio e o molhado
entre o livre e o amarrado
entre o liso e o escarpado
entre o aclamado e o coibido
entre o caiado e o carpido
entre o contido e o exibido
entre o inocente e o condenado
entre o roubo e o delegado
entre o rico e o pé rapado
entre o rejeitado e o anuído.
entre o amigado e o casado
entre o achavascado e o mal-ajambrado.
entre o manco e o sarado
entre o asseado e o puído
entre o acalorado e o abrochado
entre o novo e o remendado
entre o vestido e o pelado
entre o coroinha e o prelado
entre Leblon e o Corcovado
entre o cupido e o pecado
entre o amado e o odiado
entre o loquaz e o calado
entre o lindo e o esfarrapado
entre o opaco e o iluminado
entre o folgado e o apertado
entre o inocente e o condenado
entre o libertino e o abnegado
entre o limbo e o sombreado
entre o perdido e o achado
entre o gremista e o colorado
entre o alvoroço e o estagnado
entre o encurralado e o afrescalhado
entre o chanfrado e o bitolado
entre o criado e o crismado
entre o catado e o cavoucado
entre o coitado e o azarado
entre o azedo e o ardido
entre o brado e o alarido
entre o surdo e o mudo
entre o arcano e o bardo
entre o abortado e o cagado
entre o evadido e o ungido
entre o certo e o errado
o correlato e o aludido
estão sempre mudando de lado.